Sempre fui uma menina tímida e introvertida, mas, e por muito contraditório que possa parecer, adoro comunicar.  Desde miúda que sinto necessidade de falar sobre os meus interesses. O futebol e, em específico, o SL Benfica foi a minha primeira grande paixão e o mundo do desporto sempre me despertou muito interesse.  Mesmo nos dias de hoje, gosto muito de falar, conversar  e até discutir sobre futebol.  

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Ao longo do tempo, os meus interesses multiplicaram-se e fui-me apaixonando pela arte. A primeira que despertou a minha atenção foi a chamada 7ª arte, o cinema. Tudo começou com os múltiplos DVD´s que via quando era pequena. Com o tempo comecei a consumir cada vez mais filmes e ir ao cinema tornou-se uma das minhas atividades favoritas. Depois do cinema surgiu a literatura. Isto porque disseram-me que os livros de Harry Potter eram ainda melhores que os filmes. Só acreditei quando realmente li os sete livros e percebi que ler era o mesmo que ver um filme, só que melhor, porque podia imaginar tudo à minha maneira.

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Através da leitura de livros de fantasia, principalmente, comecei a sentir a necessidade de criar as minhas próprias histórias e decidi experimentar a escrita criativa. Até que, já no secundário, me interessei pela poesia de Fernando Pessoa e tentei escrever poesia, mas definitivamente esse não é um dos meus talentos. Percebi então que preferia ler poesia, ou até ouvir, já que mais recentemente descobri um género musical que combina poesia com melodia, o rap. Gosto de vários estilos musicais, mas sinto de uma forma mais intensa as rimas, a métrica e a escrita de alguns artistas de rap.

 

Em 2019, entrei em Ciências da Comunicação na Universidade do Minho, porque sempre achei a profissão de jornalista muito interessante e porque sabia que podia pôr em prática a minha escrita. Para além disso, apreciei o facto do curso ter outras áreas, como Audiovisual e Multimédia que me entusiasmava bastante. No fundo também queria sair um pouca da minha zona de conforto e obrigar-me a pôr em prática a minha comunicação numa escala maior, de forma a combater a minha timidez. Desta forma, e para resumir, o Jornalismo surge como uma forma de eu falar sobre desporto, cinema, música, literatura e muitas outras coisas que me interessam ou poderão vir a interessar.